Ao longo dos seus 16 anos de carreira, conquistou um lugar de destaque na história da arte amazonense ao compor o acervo do Masp sendo a primeira mulher indígena a conseguir esse feito.
A obra de arte que garantiu a entrada de Duhigó no Masp é intitulada Nepũ Arquepũ, que significa, na língua Tukano, Rede Macaco. O quadro foi produzido em Manaus em 2019, no tamanho de 185,5 x 275,5 cm, em tinta acrílica sobre madeira e narra uma cena da memória afetiva da artista: um ritual de nascimento de um bebê do povo Tukano.
Mora em Manaus desde 1995 e concluiu o curso de Pintura na Escola de Arte do Instituto Dirson Costa de Arte e Cultura da Amazônia, em 2005, tornando-se a primeira indígena da etnia Tukano a se profissionalizar nas artes visuais. É representada pela Manaus Amazônia Galeria de Arte, empresa que agencia a carreira da artista no mercado nacional e internacional;
A artista apresenta em suas obras aspectos da memória e do cotidiano de etnias indígenas da Amazônia, como uma forma de preservar sua ancestralidade e garantir que as futuras gerações possam conhecer a cultura amazônica e indígena por meio da arte.